Em parceria com a Confraria da Amêndoa do Douro Superior
Tema: "Honras à Amêndoa coberta de Moncorvo"
10:00
Juntança ‒ Porto de Honra
Jardim Dr. Horácio de Sousa — Salão Superior
do Cine-Teatro Municipal
10:30 – XLVII Capítulo Geral de Primavera
Auditório do Cine-Teatro
Relatórios
de Actividades
Ordenança e
Cerimónias de Confirmação – Entronização
Outros
assuntos
12:30 – Visita à Feira Medieval
[Cine-Teatro ‒ Largo General
Claudino ‒ Rua das Flores ‒ Praça Francisco Meireles – Rua das Amoreiras –
Largo da Corredoura]
13:30 –
Almoço
Salão
da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Torre de Moncorvo
Largo
da Corredoura (junto ao Mercado Municipal)
Alguns locais a visitar
Igreja Matriz – Capela de Nª Sra dos
Remédios – Castelo e Porta da Traição – Chafariz Manuelino
Igreja da Misericórdia – Museu do
Ferro e da Região de Moncorvo – Posto de Turismo
Casa da Roda – Arco da
Porta da Antiga Vila Medieval – Casa da Avó
Solar dos Távoras – Solar dos Pimentéis
– Capela de Sto António – Capela do Espirito Santo
Nota:
fotos do Município de Torre de Moncorvo e do Confrade Leonel Brito
www.torredemoncorvo.pt; lelodemoncorvo.blogspot.com
Preço
do evento: 40,00€
A transferência
Bancária deverá ser feita para a conta aberta em nome da nossa Confraria,
NIB:
003504740003089783098.
Inscrições para o
e-mail: confraria.trasosmontes@gmail.com
NOTA: caso não
possa estar presente, por qualquer imprevisto de última hora, deve avisar via
e-mail. O acerto de contas será feito no próximo Capitulo.
O Directório de Notáveis
Sugestões
CASA DA AVÓ – TURISMO DE HABITAÇÃO
(Confrade
Jorge Jordão Afecto)
http://www.casaavo.com/
TABERNA DO CARRÓ – RESTAURANTE
(Confrade
Joaquim Morais)
Feira Medieval
História
A primeira
Feira Medieval aconteceu em 2011 pela mão do Agrupamento de Escolas de Torre de
Moncorvo com o apoio do Município de Torre de Moncorvo. Destinada apenas aos
alunos do agrupamento realizou-se no dia 8 de Abril. Contou com um cortejo real,
representações teatrais, danças e lutas, promovidas pelo Agrupamento de
Escolas, uma Ceia Medieval e a venda de produtos no Largo General Claudino.
Inicialmente
pensada para se realizar de dois em dois anos, a Feira Medieval volta a
acontecer a 15 de Março de 2013, já com o envolvimento de outras entidades e
com novas atividades como o assalto ao castelo, torneios a cavalo, luta de
guerreiros e falcoaria.
Em 2014, a
Feira Medieval passa a ser da responsabilidade do Município, que considera que
a sua realização deve ser anual e alargada para três dias. Muitas foram as
novidades introduzidas, além da venda de produtos da terra junto à Igreja
Matriz passa também a haver artesanato na Praça Francisco Meireles. Instalam-se
as tabernas no Largo Balbino Rego e aposta-se na animação no decorrer da feira,
destacando-se uma sessão de vídeo mapping na Igreja Matriz.
A
inauguração contou com a presença do então Secretário de Estado Adjunto e dos
Assuntos Parlamentares, Dr. Pedro Lomba.
Em 2015, a
Feira Medieval veio afirmar-se no panorama das feiras medievais do País,
profissionalizando-se. Com o tema “Visita Régia de D. Dinis a Terras
Transmontanas” faz-se toda a recriação desta visita com cortejos de chegada, de
despedida, casamento medieval, julgamentos, conceções régias aos moradores de
Moncorvo, audiência geral dos povos e justas e torneios.
Alargou-se a
o espaço onde decorre a iniciativa, tendo sido instaladas, no Largo do Sagrado
Coração de Jesus, as tabernas, no Largo do Castelo um acampamento de damas d’el
rei e oficinas dos velhos ofícios, no Largo General
Claudino o parque
infantil e os estábulos e na Praça Francisco Meireles e Largo General Claudino
os artesãos e os mercadores.
Esta tem
vindo a afirmar-se progressivamente, contando na edição de 2015 com cerca de
mil figurantes trajados a rigor e cerca de 25 mil visitantes.
Feira Medieval de Torre de Moncorvo 2016
Em 2016, a
Feira Medieval decorre dias 8, 9 e 10 de Abril envolvendo todo o centro Histórico
da vila de Moncorvo.
A figura
central é o Rei D. Dinis, sendo que toda feira se desenvolverá à volta do tema “D.
Dinis, Poeta e Trovador”. As várias teatralizações serão sobre as cantigas de
amigo, amor e escárnio e maldizer escritas pelo monarca.
Nesta edição
haverá nove espaços de animação entre eles o Largo do Sagrado Coração de Jesus,
Largo do Castelo, Praça Francisco Meireles, Porta da Traição, Escadas do
Baldoeiro, Largo General Claudino, Largo Balbino Rego, Jardim Dr. Horácio de
Sousa e Largo da Feira. Aqui decorrem as principais atividades como o Mercado
Medieval com artesãos, místicos, artífices e tabernas, leitura da carta de
atribuição de foral a Torre de Moncorvo, cortejo do Rei e sua Corte, assalto ao
castelo, pelourinho, cantigas e trovas d’El Rei, concessões régias aos
moradores de Moncorvo, treino dos cavaleiros, audiência geral dos povos,
celebração de esponsais de D. Dinis com D. Isabel de Aragão, pracear das aves,
oficinas do velho ofício, exposição de máquinas de tortura medievais, passeios
de cavalgaduras, parque infantil medieval, espetáculo equestre Cavaleiros d’El
Rei, jogos medievais, acampamento mouro, acampamento de S. Jorge e cortejo de
despedida de D. Dinis.
Não faltará
animação de rua com mendigos, ciganas, magos, bobos da corte, malabaristas e cuspidores
de fogo e músicas e danças Decorrerão também
rixas entre
grupos rivais, haverá saltimbancos e menestréis, trovas e folguedos e
demonstração de armas que certamente irão agradar à população em geral e a quem
nos visita.
Distingue-se
das demais existentes no país devido à grande envolvência da população local,
quer seja de associações ou instituições, sendo grande parte dos figurantes
pessoas do concelho.
D. Dinis
A figura central desta feira Medieval é D. Dinis,
filho de Afonso III e de D. Beatriz de Castela aclamado rei, em Lisboa em 1279,
para iniciar um longo reinado de 46 anos.
Com as fronteiras definidas, D. Dinis deu continuidade
a medidas importantes para afirmação da autoridade do rei, com a construção de
castelos, o incentivo ao povoamento e à exploração económica de algumas
regiões, tendo sempre durante o seu reinado uma atenção especial para com o
concelho de Torre de Moncorvo.
A cultura foi um dos seus interesses pessoais. D.
Dinis não só apreciava literatura, como foi, ele próprio, um poeta
notabilíssimo e um dos maiores e mais fecundos trovadores do seu tempo. Aos
nossos dias chegaram 137 textos da sua autoria, distribuídas por todos os
géneros (cantigas de Amor, cantigas de Amigo e cantigas de Escárnio e
Maldizer).
Durante o seu
reinado, Lisboa foi, pois, um dos centros europeus de cultura. A primeira Universidade
em Portugal, então Estudo Geral, foi fundada pelo seu documento Scientiae
thesaurus mirabilis, em 1290, em Lisboa. Aí se ensinava as Artes, o Direito
Civil, o Direito Canónico e a Medicina. Esta universidade foi transferida entre
Lisboa e Coimbra várias vezes, estando instalada definitivamente em Coimbra
desde 1537. Mandou traduzir importantes obras, tendo sido a sua Corte um dos
maiores centros literários da Península Ibérica.
Desta forma
o reino ganhou solidez e prestígio.